Violência cresce e ameaça escolas de Porto Alegre

Como se não bastassem os problemas que as escolas municipais de Porto Alegre enfrentam diariamente, devido ao desmonte da educação pública promovido pelo (des)governo Marchezan, a violência tem crescido e preocupa a comunidade escolar e os trabalhadores e trabalhadoras da nossa rede.

No ano passado, vários casos chamaram a atenção de professores, alunos, pais e a sociedade. Mas, parece que isto não foi suficiente para sensibilizar o governo e a secretaria municipal de educação. Quase nada foi feito a respeito para evitar que casos de violência não mais ocorressem nas escolas e no entorno delas. Infelizmente, os casos se sucedem e ameaçam a tranquilidade de quem deveria ter seu direito à segurança para educar e aprender assegurado.

O fato ocorrido na última quinta-feira, 02/05, na EMEF Leocádia Felizardo Prestes, no bairro Vila Nova, onde um aluno de 13 anos atirou com uma arma de fogo em um colega de 15 anos é mais uma amostra de que não existe qualquer planejamento contra a violência nas escolas, assim como não há uma política que pacifique a sociedade e, consequentemente, o ambiente escolar.

É notório que a falta de professores e professoras nas escolas contribui para a fragilização no acompanhamento da vida escolar dos alunos, assim como a ausência da Guarda Municipal, compõem um quadro de insegurança nas escolas.

A Atempa lamenta mais este ocorrido e que, tanto no plano nacional, como na nossa cidade, aqueles que governam incentivam uma cultura de ódio e que visa armar as pessoas. Nosso compromisso e nossa luta será sempre por uma educação pública de qualidade, e que seja, acima de tudo, segura e pacífica para todos e todas.

Alunos que convivem com a cultura do armamento, “arma” o cálculo de matemática dessa forma