Dirigentes da Atempa iniciaram a semana visitando a EMEI Pica Pau Amarelo, localizada no Centro Histórico, para verificar como está o andamento das reformas.
A instituição foi fundada em 1926 e há seis meses iniciaram as obras para os consertos necessários. Enquanto isso, as crianças são atendidas no Colégio Estadual Paula Soares, em situação bastante precária.
O término das obras e o retorno à escola sede é prometido pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) desde o ano passado. No entanto, todos os prazos anunciados pela pasta, até agora, nunca foram cumpridos.
Esta é mais uma das inúmeras situações de descaso com a educação pública municipal, que enfrenta há anos problemas estruturais graves, sendo urgente a realização de reformas e manutenção. Além disso, há falta significativa de educadores(as), em especial de monitores(as).
Na educação infantil, se não bastasse o número insuficiente de vagas e de longas listas de espera sem o cumprimento de matrícula na idade obrigatória, muitas crianças formalmente matriculadas não têm atendimento, pois as turmas estão fechadas por falta de recursos humanos e/ou obras, que se estendem para muito além dos prazos previstos. Também é comum o atendimento parcial, com as crianças saindo mais cedo das aulas.
Enquanto prédios das instituições se deterioram deixando, muitas vezes, educadores(as) e estudantes em perigo, a gestão do prefeito Sebastião Melo (MDB), gasta milhões na compra de livros didáticos e materiais pedagógicos em um esquema de corrupção que está sendo investigado pela polícia.
Basta! Chega de enrolação!
Chega de escola-acampamento em POA!
Educação não é negócio, é direito!