Vereadores rejeitam Emenda da Atempa, Simpa e Astec e aprovam cerca de R$ 12 bilhões para o orçamento do município em 2025

Por um voto, a emenda popular apresentada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (Atempa) e Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre (Astec) não entrou em discussão pelo plenário, durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de Porto Alegre, nesta segunda-feira (2/12).

O objetivo da emenda era garantir recursos para a reposição das perdas salariais da categoria municipária por conta da inflação, que de acordo com o DIEESE já acumula uma defasagem de 30,28%, desde 2016. Como foi rejeitada pela Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e do Mercosul (CEFOR), eram necessários 12 votos para que a emenda pudesse ao menos ser discutida em plenário.

Aprovada por 23 votos favoráveis e dez contrários, o Orçamento do Município para 2025 terá em torno de R$ 12 bilhões. O projeto teve 603 emendas aprovadas em bloco e uma destacada. Mais uma vez, a base do governo Melo deu as costas para a categoria municipária e prevaleceu o caráter conservador e reacionário dos vereadores, que são contra o funcionalismo público e são coniventes com o desmonte e com a precarização dos serviços públicos em Porto Alegre.

Vereadores que assinaram pela Emenda


A emenda do Simpa, Atempa e Astec teve assinatura de Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Engº Comassetto e Nelton Schmidt que substituiu Jonas Reis, pelo PT; Biga Pereira e Giovani Culau e Coletivo, pelo PCdoB; Karen Santos, Professor Alex Fraga, Roberto Robaina e Pedro Ruas, pelo PSOL, além de Aito Ferronato, pelo PSB.

Vereadores contrários à LOA 2025

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de Porto Alegre obteve 23 votos favoráveis e dez votos contrários. Os vereadores que votaram contra a LOA de 2025 foram Adeli Sell, Aldacir Oliboni, Engº Comassetto e Nelton Schmidt que substituiu Jonas Reis, pelo PT; Biga Pereira e Giovani Culau e Coletivo, pelo PCdoB; Karen Santos, Professor Alex Fraga, Roberto Robaina e Pedro Ruas, pelo PSOL.