Diante de tantos ataques do prefeito Nelson Marchezan Jr à categoria municipária, a Atempa organizou na última quarta-feira, 19/03, a reunião do Conselho de Representantes. Entre outros temas, o foco foi na defesa dos servidores públicos e na audiência pública que acontecerá amanhã, 21/03, às 19h, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O debate se dará em torno do Projeto de Lei Complementar do Executivo (PLCE 02/19), de autoria do Marchezan, que visa retirar vários direitos dos trabalhadores públicos da cidade.
Para a audiência, haverá estrutura para acolhimento e concentração da população, assim como ônibus que serão disponibilizados para o deslocamento até à Câmara. A diretora do Simpa, Luciane Pereira, esteve presente e colaborou com informes do Simpa, antes de se deslocar para a audiência do DMAE, que acorria na Câmara, juntamente com a Frente Parlamentar de Defesa da Água.
Os diretores da Atempa, Sinthia Meyer e Glauco Dias, falaram sobre as ações em defesa da carreira pública, da cidade e da educação. Além de visitar, até o momento, 2/3 das escolas de Porto Alegre, a Atempa produziu material impresso e está distribuindo em toda a comunidade para explicar os prejuízos que esse projeto causará para a cidade e na vida de todos os trabalhadores. Junto desse material, um carro de som percorre as ruas em torno das escolas com um spot para conversar com as pessoas sobre todo esse processo de desmonte do prefeito Marchezan.
A comunicação da Atempa falou sobre o andamento do hot site que conterá informações sobre todas as escolas de Porto Alegre, como ele funcionará e como todos poderão alimentá-lo com denúncias de problemas enfrentados pelas escolas no dia-a-dia e que não têm respostas para solucioná-los. Foi feito um pedido que os diretores respondam os questionários enviados nas últimas semanas, pois com ele poderemos ter informações precisas de todas as 99 escolas municipais. Essa será uma grande ferramenta de denúncia e de informações que a cidade de Porto Alegre ganhará em abril.
Outra pauta que tem impacto extremante importante no ambiente escolar é a falta de pagamento dos salários dos funcionários que trabalham nas empresas terceirizadas e que prestam serviços de alimentação e higiene nas escolas. Com isso, houve paralização nesses serviços. Encaminhou-se apoio, acolhimento e defesa dos funcionários enquanto colegas que trabalham também na rede de educação para o funcionamento dos aparelhos de serviços públicos. Houve proposta para articular junto as Centrais Sindicais uma atenção a esta categoria que está totalmente fragilizada.
É mais uma conexão com as escolas públicas do município que é deixada de lado por Marchezan e pela Secretaria Municipal de Educação e que causa grandes transtornos a todos.