Na última segunda-feira, 16, o Ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou o aumento do piso salarial nacional dos professores, que foi publicado no Diário Oficial da União na terça-feira, 17/01.
O reajuste chegou a quase 15%, fazendo com que o salário mínimo dos professores passe de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Este piso salarial é definido pelo governo federal, mas são as prefeituras e os governos estaduais que pagam os salários dos professores.
Diante desta notícia, a direção da Atempa solicitou à assessoria jurídica um estudo sobre a aplicação da lei do Piso Nacional do Magistério, considerando a atualização feita pela portaria, nos salários dos professores da rede municipal de ensino, pois com o aumento anunciado, poderá haver defasagem nos salários.
O salário básico municipal de Porto Alegre, padrão M1, já estava defasado em 19% , em relação à referência anterior. Com o aumento, a defasagem alcança 37%, além das perdas salariais da inflação acumulada desde maio/2016 que chegam a 26,81%.
Com essas perdas, o salário do magistério municipal, que já foi um dos maiores do Brasil, hoje tem o padrão básico num percentual abaixo do piso nacional.
O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino e é calculado tomando como base a comparação do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Devido à possível defasagem dos salários, a Atempa conta com a mobilização da classe para pressionar o poder público municipal para cumprimento da portaria e valorização dos profissionais da educação.
Atempa presente na luta!
Assista a matéria completa.
Tomara q o nosso Sindicato Municipal de de Porto Alegre RS em nome de seus professores ativos e inativos, consiga se dedicar e mobilizar com força para conseguir aumentar nossos salários q como todos sabem esta extremamente defasado……..Está difícil para nós professores, depois de gastarmos dinheiro com os estudos, tempo e dedicação ao ensino , vivermos com um salário estagnado desde 2016, enquanto tudo sobe. A faculdade é cara, muito cara para nos formarmos e não sermos reconhecidos . Pagando remédios e super mercados, com mais de 30% de aumento. Para os professores de idade avançada onde precisamos de mais remédios ( onde me enquadro doente e muitos como eu) fica muito mais difícil. Se torna inadmissível…..
Concordo, plenamente, com Vera Regina Monzo.
É muito fácil olhar o valor bruto, qndo, na verdade, temos empréstimos diversos, feitos um para cobrir as dividas do outro, mediante essa defasagem absurda! E o valor líquido restante não cobre todos os gastos, do mês. Está muito difícil sobreviver, na aposentadoria, com o valor do salário atual!