Em época que muitos estudantes preferiam estar em casa aproveitando a piscina ou se divertindo com a família e amigos, uma professora teve a ideia de organizar um campeonato de soletração. Uma forma divertida e lúdica de manter a concentração e o interesse dos alunos nas atividades escolares e, ao mesmo tempo, ensinar a correta ortografia das palavras do vocabulário brasileiro.
A professora Juliana Borges Fortes, da EMEF Alberto Pasqualini, do bairro Restinga, foi a idealizadora desse projeto. Ela realiza essa competição com as turmas do B30 sempre no final dos anos letivos e utiliza tudo o que foi ensinado ao longo de cada ano. A final foi nessa quarta-feira, dia 30/01, em uma festa que contou com a presença dos pais e responsáveis dos alunos e alunas.
“A festa estava bem bonita, eles [estudantes] são participativos, são muito queridos. Eu explico para todos que jogo é legal, mas que tem regras e, com isso, eles acabam estudando sem perceber” – relata a Juliana. Ela também explicou que organizou a competição em várias etapas. Dividiu os alunos em grupos e duplas até chegar na etapa individual. Cada etapa possuía três níveis de dificuldade – conforme a complexidade de cada palavra.
A vencedora foi a aluna Maria Luiza Dreher (foto). Ela disputou a final com mais quatro colegas. Todos os participantes ganharam medalha, assim como os finalistas. Já a vencedora também levou para casa um certificado e o troféu de campeã do 6º Concurso Soletrando Alberto Pasqualini.
São ideias como essa que, de alguma forma, os professores e professoras tentam tirar de letra as dificuldades impostas por uma gestão que não valoriza a educação pública e nem incentiva projetos culturais como esse. Parabéns à Maria Luiza, à escola, à professora e aos alunos pela iniciativa.