Nesta quinta-feira, 16 de agosto, aconteceu a plenária da educação, com o objetivo de ampliar ainda mais a mobilização da categoria e sua adesão ao movimento grevista. Organizado pelo Cores educação, o encontro contou com a presença de mais de 300 trabalhadores/as e também preparou a assembleia geral desta sexta-feira, 17/08, que acontece às 14h na Casa do Gaúcho.
A ocasião expôs o amplo processo de resistência da categoria, que se acentuou desde a chegada de Marchezan à prefeitura, contra o ataque ao serviço público. Também foi um momento de reafirmar a disposição de luta dos servidores em defesa da cidade e dos serviços públicos, contra sua precarização e privatização e pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. Vale lembrar que com o intuito de fortalecer a luta, circula por toda a cidade e pelas redes uma campanha da Atempa que dialoga com a cidade e destaca que ataque nenhum vai intimidar a defesa da educação.
A diretora da Atempa Vládia Paz falou sobre o mapa de adesão da greve. “Hoje, são 82 escolas impactadas pelo movimento, de um total de 99! É um bom número. Estes dados podem servir como uma bússola para a nossa luta!”, disse Vládia.
Há 17 dias em greve, as municipárias e municipários buscam a abertura de uma mesa de negociação com Marchezan relativa à data-base, o fim dos parcelamentos e a derrota dos projetos de lei do Executivo que retiram direitos e prejudicam os serviços públicos. Desde o ano passado sem reajuste salarial, a categoria acumula perdas de 6,65%, além de perdas históricas que somam 8,85%. Embora tenham ocorrido diversas tentativas de diálogo com o prefeito, ele tem se mostrado intransigente, autoritário e sem abertura para negociação.