O Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ surgiu após um intenso confronto entre policiais e manifestantes nos Estados Unidos, em 28 de junho de 1969. Na época, batidas policiais violentas em bares gays na região de Manhattan, em Nova York, nos EUA, eram comuns. Porém, no dia 28 de junho daquele ano, o público reagiu e enfrentou os policiais. A ação ficou conhecida como a Revolta de Stonewall, um marco que ajudou a desencadear o movimento atual pelos direitos civis LGBTQ+.
Décadas depois, os acontecimentos no Stonewall Inn são vistos como um momento decisivo e revolucionário para o movimento pelos direitos dos homossexuais. Muitos direitos foram conquistados ao longo dos anos, mas ainda há muito que lutar para assegurar o respeito e os direitos da comunidade LGBTQIA+.
Em 2023, o Brasil registrou 257 mortes violentas de pessoas LGBTQIA+, um número alarmante que mantém o país na triste lista de países mais homotransfóbicos do mundo, segundo dados do Grupo Gay Bahia (GGB).
A violência letal contra travestis e transexuais é uma mancha inaceitável em nossa sociedade. Estima-se que as pessoas trans representem cerca de um milhão no Brasil, e o risco de uma pessoa transexual ser assassinada é 19% maior do que o risco enfrentado por gays, lésbicas e bissexuais. Essa estatística não pode ser ignorada. É preciso que todos entendam as vidas da comunidade LGBTWQI+ importam e que a luta por igualdade e segurança é urgente e não é negociável.
Seguiremos firmes na luta por uma sociedade livre, diversa e igualitária!