“Não vai ter corte, vai ter luta”. Com esse sentimento, os brasileiros saíram às ruas nessa quarta-feira, 15/05, em todo o Brasil contra os cortes do governo Bolsonaro e em defesa da educação pública. O dia chamado de 15M reuniu estudantes, professores, trabalhadores e a população que não concordam com a política de desmonte que pratica o atual presidente da República.
Em Porto Alegre, houve grande mobilização de quase 30 mil pessoas. Nas escolas, ocorreram ações junto à comunidade com participação dos alunos. Nas ruas, a Atempa – juntamente com o Simpa e várias entidades sindicais e estudantis – acompanhou de perto a caminhada que iniciou em frente ao Instituto de Educação e foi até a Esquina Democrática.
A diretora da Atempa, Cindi Sandri, celebrou o Dia Nacional de Mobilização pela Educação e a grande participação de todos nesse movimento. “Hoje é um dia histórico pelo ponto de vista da unidade das entidades que estão aqui representadas e do ponto de vista do tamanho dessa caminhada” – comemora Sindi. Ela reforça que esse corte projetado pelo ministro, Abraham Weintraub, afetará desde a educação infantil até às universidades federais.
O dia 15 de maio, inicialmente organizado para ser uma manifestação contra a Reforma da Previdência, acabou ganhando esse reforço diante do cenário das últimas semanas. Essa reforma proposta por Bolsonaro, que irá retirar diversos direitos dos trabalhadores e dificultará o processo de aposentadoria, fez com que as centrais sindicais organizassem uma Greve Geral para o dia 14 de junho em todo o Brasil.