Governo Melo segue sem apresentar solução para a posse dos monitores

Nesta quinta-feira (4), foi realizada a terceira reunião desde que o governo municipal interrompeu o processo de posse de posse dos 90 monitores(as) nomeados(as) para as escolas da rede municipal de ensino. Mais uma vez, não houve avanços e a prefeitura segue sem apresentar soluções para o erro cometido.

Dirigentes da Atempa e do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre |(Simpa) acompanharam a agenda da comissão de trabalhadoras e trabalhadores com o secretário adjunto de Administração e Patrimônio (Smap), André Barbosa e o secretário municipal de Educação (Smed), José Paulo da Rosa.

O processo de posse foi interrompido sob a alegação de que a recente manifestação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o município ter ultrapassado o limite de gasto com pessoal cria impedimento.

Novamente a realidade das escolas municipais, onde faltam recursos humanos desde o início do ano letivo, foi apresentada aos representantes do prefeito Sebastião Melo (MDB). Também foi destacado o grave problema que o governo gerou, colocando em situação de insegurança os trabalhadores(as), pois muitos fizeram sua desvinculação de trabalhos anteriores e já pagaram para realizar os exames exigidos para ingresso na prefeitura.

Mesmo com o titular da Smap se comprometendo em manter a validade dos exames médicos já realizados e tendo marcado uma nova agenda para o próximo dia 10 de abril, a situação não resolve o fato de que muitas pessoas estão completando 30 dias desempregadas, após cumprirem as exigências previstas para serem nomeadas.

Regimes suspensos na educação

Por conta da mesma medida adota pelo governo frente ao posicionamento do TCE, o Executivo municipal suspendeu o pagamento e as horas extras em toda a prefeitura, assim como o pagamento dos Regimes na Educação, deixando servidore(as) sem receber salário desde fevereiro. O secretário Richard dos Santos Dias, garantiu que a medida será revertida e que os regimes complementares de trabalho serão pagos. Porém, os argumentos e o posicionamento sem uma decisão efetiva, se arrastam e causam graves prejuízos.
As direções da Atempa e do Simpa exigiram que a manifestação do secretário seja encaminhada às escolas como um documento formal do governo.

Fotos: Silvia Fernandes/Simpa