Enquanto escândalos de corrupção seguem, servidores da Smed denunciam péssimas condições de trabalho

A Atempa recebeu graves denúncias de servidores(as) da Secretaria Municipal de Educação (Smed) sobre as péssimas condições estruturais do prédio. Servidores(as) encaminharam uma série de queixas à Associação, revelando um cenário alarmante.

No refeitório destinado aos funcionários(as), falta até o básico: o único microondas que havia estragou e nunca foi reposto. A mesa disponível não tem cadeiras suficientes, forçando muitos a almoçarem em suas mesas de trabalho. Em cada andar, cerca de 35 a 40 pessoas trabalham sem divisórias, amontoadas em ilhas projetadas para apenas quatro pessoas. Este ambiente caótico compromete a concentração e a qualidade do trabalho. Atendimento a diretores(as) de escola, por exemplo, é frequentemente realizado em corredores, sem privacidade alguma.

As condições dos banheiros são igualmente precárias. Apenas três banheiros atendem a todos(as) os funcionários(as), com um deles constantemente alagado e outro interditado por falta de descarga.

O acesso ao prédio é outro ponto crítico. Os dois elevadores existentes frequentemente quebram, prendendo pessoas dentro. Após uma enchente que inundou o prédio com mais de 1,80m de água, o atendimento retornou com apenas um elevador em funcionamento, gerando filas enormes. Aqueles que não podem esperar são forçados a subir de sete a nove andares de escada.

A situação é agravada por frequentes quedas de energia elétrica e interrupções de internet, dificultando ainda mais o trabalho diário dos servidores(as). A falta de segurança é evidente nos corredores estreitos, muitas vezes bloqueados por móveis e madeira, e na ausência de extintores de incêndio nos andares.

Enquanto isso, as denúncias de corrupção na Smed continuam a surgir. Nesta terça-feira, o advogado de um suspeito de fraudes mencionou o possível envolvimento de Melo, pedindo que o caso seja julgado pelo Tribunal de Justiça.

Este é o governo Melo, desviando bilhões dos recursos da educação e deixando servidores(as) em condições deploráveis de trabalho.