Em reunião realizada nesta sexta-feira (23) com o secretário municipal de educação, José Paulo da Rosa, e representantes da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio (Smap), dirigentes da Atempa e do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) cobraram a nomeação dos mais de 700 educadores(as) aprovados no último concurso e a abertura de vagas na educação infantil.
Uma comissão formada por representantes dos trabalhadores(as) em educação, aprovados no último certame, também acompanhou a reunião.
“A Atempa tem visitado as escolas desde o início do ano e constatado a falta significativa de educadores. Para que possamos oferecer uma educação de qualidade, precisamos que o governo garanta o número de trabalhadores em educação condizente com a demanda de cada instituição”, frisou a diretora da Atempa, Roselia Siviero.
“A falta de professores é gritante nas escolas da rede municipal. Há berçários fechados por falta de profissionais. Estamos pressionando e exigindo que o governo chame os profissionais com a máxima brevidade”, acrescentou a diretora da Associação, Rosele Bruno de Souza.
Uma observação importante feita, na ocasião, foi a de que os educadores(as) aprovados no último concurso estejam atentos aos prazos de entrega das documentações para que possam ingressar na rede o quanto antes.
Promessa
Diante da pressão das entidades, o secretário de educação prometeu que na próxima semana serão chamados 20 educadores(as) para assumirem os cargos de professor e monitor. E, nos próximos quatro meses, o chamamento de 350 professores e 90 monitores, totalizando 440 profissionais da educação.
Outra garantia exposta pelo governo foi a de enviar um projeto para a Câmara de Vereadores para a criação de novos cargos na área da educação.
O secretário também se comprometeu em encaminhar para a Atempa e o Simpa o cronograma do chamamento conforme as necessidades das escolas.
Mobilização contra o PL 28
Na próxima segunda-feira (26), será votado, na Câmara de Vereadores, o PL 28, que trata de mudanças no Previmpa que atingirão a todos(as) municipários, em especial, as aposentadorias.
Para barrar mais este ataque ao funcionalismo público municipal é preciso uma forte mobilização. “Conclamamos a todos os trabalhadores de educação que estão atuando nas escolas e também aqueles que estão aguardando serem chamados, que estejam na Câmara de Vereadores. Precisamos barrar as garras que o governo quer colocar no nosso Conselho e nas nossas aposentadorias”, destacou a diretora Roselia Siviero.
