Em Assembleia da Educação, Atempa encaminha deliberações para apoio e suporte aos educadores e comunidade atingidos pela enchente

A direção da Atempa realizou, na última sexta-feira (24), Assembleia Geral Extraordinária, que debateu, entre outros temas, a autorização para ajuizamento de ações coletivas, proposta pela Associação, em substituição aos associados(as) e a análise do retorno às atividades das escolas.

Realizada no formato online, a Assembleia contou com a participação de mais de 200 associadas(os).

O primeiro ponto da pauta a ser debatido tratou da autorização para ajuizamento de ação judicial, referente às horas extras do noturno, durante o governo Marchezan. 

Logo após foi feito o debate sobre a situação de calamidade, em decorrência da crise climática e da omissão dos governos Eduardo Leite (PSDB) e Sebastião Melo (MDB), em relação à prevenção de enchentes.

Houve relatos das escolas que estão servindo de abrigo e recebem pouco apoio do poder público. Também foi exposto o cenário devastador das escolas que foram totalmente alagadas, cuja comunidade escolar é refugiada climática e está espalhada por abrigos na cidade, além de situações de colegas que perderam tudo.  Sobre esse ponto de pauta, foram definidos os seguintes encaminhamentos:

-Defesa do acolhimento da comunidade pela escola;

-Cobrar da Secretaria Municipal da Educação (Smed): providências e orientações e plano de evacuação com segurança, destacando que as aulas presenciais não podem voltar sem a garantia das condições adequadas aos educadores(as) e comunidade escolar;

-Cobrar o suporte urgente às escolas atingidas pelas chuvas, pois os educadores(as) estão sendo cobrados para que cumpram o horário de trabalho e  preencham documentos no sistema da escola;

-Expor à Smed a preocupação dos educadores(as) quanto ao remanejo. Nenhuma escola a menos!

-Cobrar da Smed e do poder público, o suporte quanto a história (documentação) das escolas; a regulamentação do transporte e passe livre e o apoio e suporte necessários para as comunidades atingidas;

-Denunciar as omissões e erros do governo Melo, que culminaram nas tragédias consequentes das enchentes e, assim, conscientizar a população sobre a importância de não o reeleger;

-Buscar medidas de apoio a saúde emocional dos trabalhadores e trabalhadoras;

-Promover momentos de escuta e debates sobre a situação das comunidades e das escolas;

-Prestar o apoio necessário aos colegas terceirizados(as) e ao seu vínculo de trabalho;

-Divulgar as ações que as escolas estão realizando, nas redes da Atempa;

-Debater com as comunidades a inaceitável negligência dos governos com a população mais vulnerável;

-Denunciar a oferta de passagens, feita por um vereador, para as pessoas que estão nos abrigos irem à outras cidades.