No apagar das luzes de 2018, mais uma vez Marchezan mostra que faz o pior governo para a educação de Porto Alegre.
Na manhã desta quarta-feira, 19/12, em uma sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, a categoria de educadores foi surpreendida com a aprovação do projeto de lei que autoriza a Secretaria Municipal de Educação (SMED) – na figura do seu secretário, Adriano Neves de Brito – contratar professores e professoras em caráter emergencial para as escolas do município.
Tal medida é nefasta tendo em vista a suspensão de um concurso em andamento e pelo fato de se dar, novamente, de maneira arbitrária, em mais uma manobra da base governista.
A Atempa repudia mais este “presente” do governo Marchezan. Esta política faz parte do projeto de desmonte e de precarização da rede municipal de ensino.
EM DOIS ANOS, MARCHEZAN PROMOVE DESMONTE EM SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL
O prefeito de Porto Alegre segue firme no que foi a marca desses dois anos de gestão: a destruição do serviço público da capital. Marchezan quer uma escola ruim para as famílias dos trabalhadores e o povo. É o velho projeto liberal de boa escola para os ricos, as que são pagas, e outra para os pobres, as públicas, precarizadas, voltadas apenas para a formação que atenda as demandas do “deus” mercado.
O diretor da Atempa, Glauco Dias, reforça a importância da união da categoria e da comunidade escolar, afinal os dois próximos anos serão de muitas dificuldades para a educação pública. “Precisamos combinar ações de luta em todas as frentes. Na parlamentar, apesar dos esforços de bravos vereadores aliados dos municipários, esta foi uma derrota que atinge em cheio não só a qualidade da educação, mas toda nossa categoria, como clara tentativa de minar nossa capacidade de luta” – reitera Glauco.
Diante de mais este ataque, a ATEMPA faz um chamado a todos e a todas para que seja fortalecida a luta de resistência, pois com luta também se educa!
Foto: Guilherme Santos/Sul21