Nesta noite, no Simpa, aconteceu a reunião sobre a EJA, com a participação dos/as representantes das escolas e coordenadores/as. O diretor da Atempa Glauco começou os informes, relatando sobre a aula inaugural, com o Daniel Cara, dia 20/03, na Assembleia, e fazendo reflexões sobre a conjuntura. O dossiê sobre a situação da rede, que ficou definido no CR ontem, esteve em pauta, bem como a nossa agenda de desaniversário de POA, na próxima segunda. A atividade iniciará às16h, em frente à Atempa, e Glauco ressaltou a importância da presença de cada um e cada uma.
Em seguida, os/as presentes relataram a situação das suas escolas. A falta de RH, a defesa da EJA, o desmonte da educação, a violência nas redondezas das escolas e a perda da hora-atividade fora da escola estiveram entre as questões abordadas. A diretora Fabiane destacou que o projeto de Marchezan visa acabar com a educação pública e lembrou que a nossa luta em defesa da EJA já trouxe bons resultados, em julho de 2017, quando o governo pretendia reduzir o número de escolas que possui a modalidade de educação, transferindo as matrículas para a figura das escolas polo. “É uma questão de mobilização conjunta e individual”, disse ela, lembrando que possuímos parceiros, em diversos espaços, para a defesa da educação pública.
Ficou combinado que ampliaremos o diálogo com as escolas que possuem EJA, através de agendas já propostas e novas aprovadas no encontro, mais estudos da carta manifesto sobre a EJA, que será disponibilizadas às escolas para início de debate e a organização de atividades de resistência. O objetivo dos encaminhamentos é ampliar mobilização das escolas e população para garantir e ampliar a modalidade. Em novo encontro, com presença ampliada e dos parceiros. o grupo consolidará um calendário de resistência.