Atempa participa de ato por data-base e diálogo

Ao meio dia desta segunda, 28/05, municipários/as se reuniram no paço municipal, em ato que cobrava a negociação da data-base com o governo Marchehzan. A manifestação foi encaminhamento da última Assembleia Geral, dia 18/05, que também definiu estado de greve contra o pacto de maldades do governo.“A última ordem arbitrária da Smed é que as escolas não podem receber a imprensa. Não podem mostrar a falta de professores/as! Não podem mostrar a inércia da gestão pedagógica de uma secretaria que não aparece nas escolas, que é pautada por indicadores externos de avaliação, que desrespeita e nega constantemente o diálogo com os/as trabalhadores/as da educação. Foram eles/as que construíram a rede municipal de Porto Alegre até aqui!”, destacou a diretora da Atempa Vládia Paz.
Há mais de um mês, o tema já foi encaminhado ao prefeito, que até o momento, não dialogou com os/as trabalhadores/as. Marchezan segue a fórmula de desumanização dos processos, que apenas envia por e mail o que deve ser feito, bem como da destruição das vias de diálogo, contra a gestão democrática. A atempa quer um diálogo verdadeiro, não apenas que a Smed fale, exige respeito aos Conselhos Escolares e à Comunidade Escolar. A falta de uma conversa com o governo deixa uma série de perguntas, como, por exemplo, porque Marchezan descumpre a lei federal e não utiliza sequer o mínimo valor estipulado(60%), pelo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para pagamento dos/as trabalhadores/as da educação? Ao invés de cumprir a lei, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS) apontou que, em junho de 2017, foi utilizado 57% do montante. Já em julho, o valor caiu para 54%.