A assembleia da categoria municipária realizada nesta terça-feira, 17/07, na Casa do Gaúcho decidiu pela suspensão da greve a partir das 7h da manhã de quarta-feira, 18/07. Também ficou definido que que haverá uma nova assembleia na quinta-feira, dia 26/07, às 18h, na Casa do Gaúcho, para discutir os rumos do movimento.
A mobilização da cidade pelo impeachment de Marchezan, por improbidade administrativa e crime de responsabilidade, bem como a apuração dos/as responsáveis pela violência ocorrida na Câmara Municipal, na quarta passada, 11/07 também estiveram entre as principais definições para ampliar a resistência e informar a população.
“A derrubada do plce08, que atacava o regime, nos faz vitoriosos, foi uma demonstração da nossa capacidade de luta! Tivemos uma grande adesão dos/as trabalhadores/as da educação ao movimento. Hoje, temos uma grande representação das escolas para que possamos definir o melhor encaminhamento para a nossa luta. Temos a convicção de que fazemos uma resistência com unidade, organizada e decidiremos juntos/as, como categoria, a melhor direção para a nossa resistência!”, destacou a diretora da Atempa Cindi Sandri, no relato sobre a luta até o momento.
A diretora da Atempa Vládia contribuiu com a discussão sobre as possibilidades de defesa de Porto Alegre e do serviço público ressaltando a importância da participação de cada um e cada uma. “Assim como as nossas decisões de entrar em greve são coletivas, a decisão de sair também é. Precisamos chamar os/as colegas que, de ontem para hoje, saíram do movimento, para debater aqui, porque esse é o espaço de decisão! Queremos todos e todas aqui conosco! A greve é uma ferramenta de luta, mas a luta é contínua e nos próximos dias precisamos seguir com a denúncia do mal que Marchezan faz à educação, à saúde, à assistência, à Porto Alegre em geral! Somos nós, servidores/as, que garantimos a educação e o acesso às políticas públicas, defendemos Porto Alegre!”, disse ela.
Confira mais encaminhamentos da Assembleia Geral:
– pleitear o reconhecimento da greve a partir do dia 12;
– campanha pública contra o Poaprev;
-retomada e divulgação de índices e perdas materiais da categoria municipária;
-nota pública exaltando a luta da categoria;
-impeachment do Marchezan para o bem de POA;
– contratação de pesquisa pública, pelo Simpa, para avaliar o governo Marchezan.