Diante do novo pacote de maldades do Marchezan, a Assembleia do Conselho de Representantes (CR), nesta noite, 10/05, no Simpa, discutiu caminhos para a organização da educação e acúmulo de forças para a Assembleia Geral dos/as Municipários/as, dia 17/05, às 18h. Ficou definido que a luta precisa avançar, multiplicar os debates nas escolas, retomar mais protagonismo dos/ as representantes, esclarecer a conjuntura das novas proposições. Para isso, a educação está fazendo o contrário que a Smed tem feito: o foco é a ampliação do diálogo com cada colega.
Para a preparação da data-base, a Atempa já visitou diversas escolas da zona norte e, junto com o Simpa, somará esforços para concluir a região sul, antes da Assembleia Geral. O clima de desacomodação e unidade, durante os debates que já aconteceram, reafirma a força e potencial da educação. A greve histórica de 2017, que durou 40 dias, é o mais recente exemplo de resistência da categoria. Durante as visitas, reforça-se o pacto de que não será aceita a tramitação dos pls contra os/as municipários/as, lembrando que, neste caso, já foi encaminhada greve na Assembleia anterior.
Na ocasião, também foi aprovada a prestação de contas e a compra de um novo carro para a entidade, seguidas do apoio das companheiras do Simpa Roselia Sivieiro e Luciane Congo para esclarecimentos sobre os novos pls. Durante as falas, apareceram com ênfase maior o PLCE 07/18, que trata da previdência complementar e o PLCE 08/18, que trata dos regimes. O primeiro, baixa alíquota da previdência para 8,5%. Embora hoje seja 14% o valor, a conta total da proposição foca em redução e congelamento das aposentadorias. O PL08 é o antigo PL11, modificando apenas a data de revalidação do regime para 31/07, atacando todo o funcionalismo de Porto Alegre.
