A Assembleia de educação, nesta noite, na Fetrafi, teve como principais pautas a avaliação do primeiro ano de governo Marchezan e a reorganização das ações de resistência. A diretora do Simpa Luciane Congo iniciou o encontro comentando os ataques ao serviço público de Porto Alegre, bem como recapitulou últimas ações do sindicato. A liminar que permitiu que todos e todas pudessem receber o décimo terceiro, através de empréstimo bancário, foi o primeiro assunto a ser discutido. Ela ressaltou que há uma ação coletiva contra os 25% que os/as servidores/as tiveram que deixar no banco devido a dívidas pendentes. “Se o décimo terceiro é um direito, essa cobrança é ilegal”, explicou. O acompanhamento dos/as trabalhadores/as em educação que estão sendo punidos pela greve e a elaboração de um material, junto aos/as servidores/as da Fasc, sobre a situação da perda de regime, também foram bastante comentados. Finalizando, Luciane explicou que, se não há benefício para a cidade, o prefeito Marchezan está utilizando regimes para assediar o funcionalismo. Em seguida, a diretora do Simpa Roselia esclareceu dúvidas sobre questões que envolvem o pagamento da greve. Após rodada de perguntas e relatos sobre as situações das escolas em relação à greve, a diretora da Atempa Márcia Losada seguiu a conversa, com alguns pontos de retrospectiva, desde a luta contra a rotina imposta pelo Marchezan, lembrando que deixamos nossa marca em defesa da educação pública, mas que isso precisa se ampliar neste ano.
A diretora Sindi, complementando os relatos, ressaltou que o assédio é um elemento que agrava o contexto do funcionalismo e que é preciso denunciar toda forma de assédio.” O educador precisa ver a grama crescer”, continuou a diretora Vládia, citando Boaventura Souza Santos, lembrando que as filiações estão aumentando, que já conseguimos diálogo com muitas pessoas durante a luta, que as reuniões do Conselho Escolar agora acontecem para valer. Então, a grama está crescendo”, concluiu ela. “Nossa avaliação precisa estar ligada ao golpe nacional, que derrubou nossa presidenta legítima, que trata como privilégio os direitos dos/as trabalhadores/as. Neste contexto, o que fizemos até aqui contribuiu contra o desmonte da educação pública e do funcionalismo. Permanecer na luta é fundamental agora!”, complementou nossa diretora Fabiane. Orientação às escolas sobre banco de horas e a construção de um dossiê político de denúncia ao assédio do governo Marchezan estiveram entre os encaminhamentos.