Ato pela educação pública marca a resistência na Feira do Livro

Duas mil pessoas, entre servidores municipais e estaduais, participaram de ato em defesa da educação pública, que começou na Praça da Matriz e se dirigiu até a Feira do Livro. Os servidores/as protestaram contra os projetos de lei enviados pelo prefeito Marchezan à Câmara de Vereadores/as e o parcelamento de salários. Não faltaram críticas também à gestão do governador José Ivo Sartori. Alguns professores/as se caracterizaram de personagens e caminharam pela Feira. O ato teve encerramento com um caixão que simbolizava o pedido de fim dos governos Marchezan e Sartori. Nele se lia: Aqui jazem os governos Sartori e Marchezan.

O dia de luta iniciou na vigília no Paço, desde cedo. Teve churrasco, som, oficina de serigrafia, de cartazes para o ato que na Feira do Livro. Depois do almoço, municipários/as se dirigiram à Câmara de Vereadores/as. No Plenário, foi aprovado um requerimento de antecipação da comissão conjunta para a votação do pl11, que trata dos regimes, na próxima segunda. Dessa forma, há a possibilidade de votação do pl na quarta, com alguns vereadores/as fora de Porto Alegre, com essa pauta ainda não articulada pelo governo. Isso ficou evidente, nesta tarde, diante da tentativa de retirada de quórum, feita pelos/as que votam a favor do ataque ao serviço público de Porto Alegre, quando se deram conta de que era possível a aceleração da votação. Com muitta unidade e pressão, teve até presença que “reapareceu” no Plenário. Na entrada do Plenário, a Atempa fez parte do lançamento do livro “Compartilhando Vivências da Educação Inclusiva”.